terça-feira, 26 de agosto de 2008

Sem idéia de título

Estava aqui pensando no que escrever. Estou tão empolgada com a faculdade e com as matérias que tenho tantas idéias que elas acabam não fluindo.
Na verdade eu queria postar uma carta que recebi do presidente da revista "Veja", mas minha mãe jogou fora (ela sempre joga essas cartas de pessoas importantes).
A cara de pau era tremenda, e de um jeito otimista teria me convencido a voltar a assinar (mas na verdade nunca assinei, eles me deram umas edições gratuitas um tempo atrás) a revista, caso eu fosse um pouco mais imbecil.
Fico me perguntando se de fato o presidente da revista "Veja" sabe o que está escrito nessas cartas que são enviadas com sua assinatura para a casa de milhões de brasileiros. Porque o conteúdo era tão absurdo. Lembro do trecho - "[...]sei que você Flávia é uma pessoa consciente e que acredita no nosso país e no seu potencial de evolução. Também sei que você luta pelos seus direito e faz de tudo por nosso país. E a Veja quer estar com você nesta luta pelo Brasil. Assinando a Veja esse mês, você ficará sabendo sobre todos os fatos importantes, ficará por dentro das eleições e fará diferença, e aproveite que no ano em que a Veja completa 40 anos, eu lhe ofereço 40% de desconto na assinatura [...]" - Intrigante. Ele não sabe nem a cor dos meus olhos e me trata por "você".
Contraditório porque em alguma das edições da Veja, a mesma publicou um trabalho científico absurdo e falseado, que dizia que crianaças prematuras têm mais probabilidade de desenvolver um distúrbio de aprendizagem. Várias crianças foram "largadas de lado" nas escolas, ou encaminhadas SEM NECESSIDADE ao psicólogo, pelo simples fato de serem prematuras. Que tipo de consciência essa revista gera?
Fico intrigada, chateada e desmotivada com o markentig.
Um instrumento que poderia gerar tanta consciência e informação sendo usada de forma podre e infeliz para alienar as pessoas. Um objeto que nasceu para informar, está "desinformando" as pessoas.
Isso me deixa triste e alegre ao mesmo tempo.
Triste porque é desanimador ver a situação chegar a esse ponto.
Alegre porque me abre a cabeça para várias idéias de conscientização do povo, principalmente das crianças e dos adolescentes.
Tenho vários projetos legais em mente, e espero não demorar muito para colocá-los em prática.
Enquanto esse dia não chega, eu continuo aprimorando minhas idéias, fazendo contatos e planejando novos estudos (pós, mestrado, doutorado, e até uma segunda faculdade - filosofia).






Acho que eu estou ficando chata.






Melissa

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